terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

O que é Empresa Junior?


Uma Empresa Júnior (EJ) caracteriza-se por ser uma associação civil sem fins lucrativos, constituída e gerida por alunos de curso universitário ou técnico. Presta serviços e desenvolve projetos para diversos setores da sociedade.

Por ser composta de alunos da graduação, o preço dos serviços oferecidos são menores que os do mercado. Além disso a participação de professores orientadores garante aos projetos alto nível de qualidade.

O papel das Empresas Juniores é possibilitar aos estudantes a oportunidade de aprimoramento técnico através de trabalhos realizados e que dêem a eles uma visão real, possibilitando-lhes a resolução de problemas práticos e o aprimoramento pessoal/humano através do engajamento numa organização que esteja preocupada com o desenvolvimento como indivíduo.

Também, enquanto empresa de consultoria, a Empresa Júnior possui o papel de auxiliar e assistir aos clientes na melhoria de seu desempenho, nos aspectos de eficiência, tecnologia e no aprimoramento das relações interpessoais.

Em função desse papel inovador, a Empresa Júnior adquire uma grande influência sobre os clientes, sobre os alunos e as demais pessoas com as quais interage, tendo portanto uma correspondente responsabilidade profissional e social.

Fonte: http://www.compjunior.com.br

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Reflexões Sobre o Ensino da Contabilidade

Bom artigo, que retrata muito bem a importância da pesquisa do profissional contabilista, onde devem está sempre atento nas mudanças da legislação.
Boa leitura!

A volta do Exame de Suficiência, instituído agora em definitivo pela lei 12.249/2010, traz consigo algumas questões merecedoras de reflexão sobre o papel do professor, das instituições de ensino e dos alunos dos cursos de Ciências Contábeis no Brasil.

É fato que o processo de ensino-aprendizagem não depende única e exclusivamente de um indivíduo para a sua consecução, mas sim da participação conjunta de vários indivíduos que contribuirão cada qual com a sua parte para a formação de profissionais capazes de se sobressair no mercado de trabalho.

O bom profissional do campo contábil, como já está sendo sacramentado nos dias de hoje, é aquele pesquisador inato, que busca acompanhar as mudanças trazidas principalmente pela legislação tributária de nosso país, constantemente atualizando-se e reciclando seus conhecimentos.

E é justamente esse o ponto a ser debatido à luz do Exame de Suficiência. Já na faculdade, os discentes dos cursos de Ciências Contábeis devem mostrar uma dedicação natural aos estudos, à pesquisa e a busca de soluções, fixando, desde já, uma postura assertiva que mais tarde certamente vai refletir o profissional que estará atuando no mercado de trabalho.

Como salienta Marion (2008, p. 21) “seja um pesquisador por excelência. Não aceite apenas receber tudo ‘mastigado’ do professor. Lá na empresa não haverá mais professor e você terá que buscar, descobrir conhecimento. Faça da sua escola um laboratório.”

Muitas críticas que tem sido feitas às instituições de ensino após a divulgação dos resultados das primeiras provas do Exame de Suficiência aplicadas durante o ano de 2011, trazem à tona uma discussão que vai muito além dos índices de aprovação. As mudanças que são necessárias, como supracitado, devem alcançar todos os envolvidos. Claro está que professores e instituições de ensino têm uma responsabilidade importante na busca pelo desenvolvimento dessa capacidade crítica nos alunos, pois são eles que vão proporcionar a motivação necessária para que seja despertado o espírito desbravador que vai levar o aluno à busca de novos conhecimentos. Esta motivação é que cria os “apaixonados” pela profissão, sendo estes, invariavelmente, os melhores profissionais da área.

Novamente citando Marion (2012), concluímos que a formação dos melhores profissionais passa pela ênfase no “Know Why” em detrimento do “Know How”. É por isso que é importante a preparação didático-pedagógica dos professos de Ciências Contábeis que, sem dúvida, devem ser profissionais com boa experiência prática na área de atuação, mas que, muito além disso, devem possuir uma didática apurada com a finalidade de transmitir conhecimentos mas, sobretudo, incentivar os alunos na busca do novo. “Tanto é que se torna muito freqüente alunos de cursos universitários, ao fazerem a apreciação de seus professores, ressaltarem sua competência técnica e criticarem sua didática” (GIL, 2005, p. 16).
O que vemos muitas vezes são professores que agem muito mais como ‘treinadores’, focando o ensino na repetição de exercícios, fazendo com que o aluno enfrente os problemas buscando soluções mecânicas, já apreendidas e absorvidas certamente, mas que vão deixá-lo sem condições de inovar, de enfrentar problemas diferentes que o obrigarão a buscar alternativas igualmente diferentes daquelas que lhe foram transmitidas.

Ainda que se pese a validade desses métodos, pois o ensino da contabilidade requer o exercício constante de certas técnicas, como o método das partidas dobradas, e mesmo observando os cursos de Ciências Contábeis diante dessa nova perspectiva que é a obtenção do registro que somente será alcançada após a aprovação na prova do Exame de Suficiência, pensamos que o ‘contador-robô’ já não tem mais vez no mercado de trabalho.

Seguir normas e procedimentos, atender às exigências da legislação fiscal, tributária e trabalhista, e até o ato de dominar a técnica dos débitos e créditos, são sim indubitavelmente importantes, mas só tem serventia quando tem o objetivo de direcionar a empresa na sua gestão. Se o contador é somente um executor das tarefas para as quais é programado, ele não serve a esse propósito.
É nesse sentido que a pesquisa torna-se importante, pois se ainda durante o curso o aluno for impelido a buscar as respostas para os problemas que surgem, a ser criativo e não apenas um ‘robô’, durante sua carreira estará mais capacitado para o mercado de trabalho, pois lá fora os desafios que se colocam são sempre mais difíceis de serem ultrapassados, haja vista que não contamos com o apoio de um professor ou um colega de sala que ofereça ajuda.
Veja por exemplo o caso da nossa legislação, que sofre constantes mudanças, de modo que o que se aprende na faculdade hoje pode estar em pouco tempo alterado ou até mesmo totalmente revogado. O aluno que não é incentivado à pesquisa durante à faculdade, certamente encontrará grandes dificuldades para se tornar um bom profissional. Aqueles que se destacam são justamente os que têm discernimento, preparo e, principalmente, iniciativa para encontrar as soluções e colocá-las em prática.
Referências
GIL, Antonio Carlos. Metodologia do Ensino Superior. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2005.
MARION, José Carlos. Contabilidade Básica. 9 ed. São Paulo: Atlas, 2008.
______; MARION, Márcia Maria Costa. A Importância da Pesquisa no Ensino da Contabilidade
Fonte:http://www.contabeis.com.br

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Contabilidade: A alma do negócio.


Não manter a contabilidade de uma empresa organizada pode fazer com que ela, seus sócios e administradores sejam punidos por lei. Os motivos que levam a isso podem ser muitos: falta de tempo para apurar e controlar tributos, problemas com contratação e demissão de funcionários, negócios não previstos no contrato social, não seriedade em relação às documentações exigidas em cada atividade, falta de pagamento de impostos e muitos outros fatores.
E, para que problemas como estes sejam amenizados e até mesmo evitados, recomenda-se que as empresas terceirizem serviços contábeis. Considerada como a “alma do negócio”, a contabilidade é cada dia mais importante no dia-a-dia das empresas. “Levando em conta que as empresas que prestam serviços contábeis tendem a estar mais atualizadas e familiarizadas com as mudanças da legislação e obrigações que são implementadas pelos órgãos reguladores, os serviços por elas prestados tende a proporcionar maior segurança às empresas”, afirma o contador Gilmar Rissardi, da Bilanz Gestão Contábil
De acordo com estudos realizados pelo Sebrae – Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – o serviço contábil é o mais procurado entre os empreendedores brasileiros. Para o contador Gilmar Rissardi, que está à frente da empresa curitibana Bilanz Gestão Contábil, a eficiência da Receita Federal implica em que as empresas procurem contratar profissionais especializados para cuidar de sua contabilidade.
“Com a correria do dia-a-dia é difícil que os empresários dediquem tempo suficiente para acompanhar de perto toda a estruturação contábil de uma empresa. Para isso, existem os serviços dos contadores, que participam e organizam, sempre com o acompanhamento dos empresários, de todas as etapas da empresa, desde a sua constituição, planejamento tributário, implantação de softwares corporativos, controles internos e muitos outros serviços necessários para uma boa operacionalização da empresa”, comenta Gilmar Rissardi.

No Brasil já houveram casos de empresas que não se preocuparam efetivamente com a organização de sua contabilidade e, por motivos diversos, acabaram com problemas junto aos órgãos reguladores. A advogada Inaiá Queiroz Botelho, da JB Advocacia Empresarial, alerta para algumas dificuldades que podem acontecer caso as empresas tenham problemas com os dados contábeis. “Os riscos da atividade empresarial são potencializados pela falta de organização contábil. É comum ver empresários sérios e responsáveis que acabam sendo autuados e multados pelo Fisco, e algumas vezes até indiciados por crimes fiscais, em decorrência de erros e orientações incorretas passadas por profissionais contábeis irresponsáveis e desatualizados.” Por isso, ressalta a advogada: “todo cuidado é pouco antes de contratar um profissional contador”, devendo o empresário cercar-se de bons profissionais a fim de evitar futuros aborrecimentos, “mesmo que isso custe um pouco mais caro” finaliza.

Desde que feita de forma responsável e correta, a contabilidade reflete a realidade de uma empresa e desobriga os empresários e contadores de responderem com bens pessoais em processos diversos. Os serviços de contabilidade devem ser vistos pelas empresas como ferramenta de gestão para conquistar bons resultados e ser bem sucedido no negócio.
Fonte: http://www.sitecontabil.com.br/noticias/63.html

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Marketing na Contabilidade


A contabilidade não é feita somente de números, cálculos e burocracias, o marketing também deve estar inserido nessa categoria. Seguem algumas estratégias de marketing para serem utilizadas nesse ramo:

● Os profissionais são as principais ferramentas de marketing do escritório. É importante que eles tenham papéis bem definidos e trabalhem de forma integrada;

● Somente através do profundo conhecimento do cliente será possível desenvolver um relacionamento proveitoso. Antes de iniciar um negócio, deve-se perguntar se o relacionamento com o cliente irá valer a pena.

● Para manter um padrão de qualidade e garantir um relacionamento de médio e longo prazo é necessário conhecer o perfil de cada cliente e identificar aqueles que serão proveitosos para a geração de oportunidades futuras.

● Devemos parar de vender o que nós temos e começar a vender o que os clientes querem. Ou pelo menos fazer com que os dois lados consigam se equilibrar na balança do mercado e avançar em direção a dias melhores.

Dicas elaboradas por Marcos Apostolo, diretor da Rede Nacional de Contabilidade e especialista na área contábil.
Fonte: http://www.rede-rnc.com.br

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Participação nos Lucros

Participação dos Trabalhadores nos Lucros – Efeitos Fiscais

De acordo com a Lei 10.101/2000, a participação nos lucros ou resultados será objeto de negociação entre a empresa e seus empregados, mediante um dos procedimentos a seguir descritos, escolhidos pelas partes de comum acordo:
1 – comissão escolhida pelas partes, integrada, também, por um representante indicado pelo sindicato da respectiva categoria;
2 – convenção ou acordo coletivo.
É vedado o pagamento de qualquer antecipação ou distribuição de valores a título de participação nos lucros ou resultados da empresa em periodicidade inferior a um semestre civil, ou mais de duas vezes no mesmo ano civil.
As participações respectivas serão tributadas na fonte, em separado dos demais rendimentos recebidos no mês, como antecipação do imposto de renda devido na declaração de rendimentos da pessoa física, competindo à pessoa jurídica a responsabilidade pela retenção e pelo recolhimento do imposto.
A participação dos trabalhadores nos lucros, quando distribuída de acordo com a Lei 10.101/2000, não se sujeita à incidência de INSS e FGTS ou qualquer outra verba trabalhista.
A pessoa jurídica tributada pelo Lucro Real poderá deduzir, como despesa operacional, as participações atribuídas aos empregados nos lucros ou resultados, dentro do próprio exercício de sua constituição.
Assim, não há necessidade que a participação esteja “paga” para que seja dedutível, podendo ser contabilizada nos balancetes ou balanço, segundo o regime de competência.
Como no Imposto de Renda, admite-se a dedução, como despesa operacional, para fins de CSLL sobre o Lucro Real, da participação dos trabalhadores, dentro do próprio exercício.
Fonte:http://www.portaldecontabilidade.com.br

Normas Internacionais de Contabilidade - IFRS

Devemos estar preparados para os desafios com a convergência da contabilidade pra as IFRS.
 
Por: Ilka Wanessa da Silva Bezerra
“A convergência dos conhecimentos e informações empresariais e contábeis está acontecendo numa velocidade assustadora; são decretos, Leis, Normas Regulamentadoras, entre outras legislações que rodeiam o universo do profissional contábil. A tecnologia que nos cerca atualiza-se muito rapidamente o que exige do profissional contábil preparo para lidar com todos estes dados e transformá-los em informações e envio aos clientes.
 
É o que vemos na dupla SPED e NF-e. Alguns contadores ainda não alcançaram a visão do que está acontecendo hoje, as organizações empresariais para serem auditadas não necessitam mais de um fiscal solicitando livros e documentos dentro da empresa, pois todos estes dados eles podem colher diretamente do sistema de informações via Receita Federal, Secretarias da Fazenda Estaduais, Prefeituras e INSS. Devemos atentar a necessidade de atualização e estudo constante, o contador preferencialmente deve manter poucas empresas, para que ele possa estar preparado e atento a todas as novidades de cada ramo de atividade, para com isso poder fornecer o suporte necessário de todos seus clientes.
 
Atualmente o que envolve o pensamento dos contabilistas são as IFRS– International Financial Reporting Standard (Normas Internacionais de Contabilidade), estas normas trazem a convergência de informações dando um sentido único aos relatórios contábeis mundialmente falando; os relatórios e demonstrativos que são elaborados por um contador no Brasil, podem ser analisados por um profissional contábil de um país da Europa sem nenhuma dificuldade ou distorção – vale citar a necessidade de tradução para a língua do destinatário – pois as técnicas utilizadas são as mesmas.
 
Ainda dentro deste assunto vale ressaltar que grandes empresas já estão obrigadas a utilizar as IFRS, porém não apenas estas; temos também um regulamento para as PME’s – Pequenas e Médias Empresas. Isso significa a abertura de um grande leque de oportunidades para os profissionais contábeis, claro, preparados e com conhecimentos específicos para este novo mundo de informações.
 
A atualização constante é item obrigatório em nosso currículo. Devemos buscar graduação, especializações e cursos de aperfeiçoamento que venha a compor nosso conhecimento com o intuito de agregar valor a nossa carreira.”
(Fonte: http://www.blogcontabil.com.br
fonte:http://spedcontabilidadebrasil.blogspot.com

Conceito de Perícia Contábil


Atualmente muito se tem discutido a respeito de achar o correto conceito de perícia contábil, a melhor aceita pelos estudiosos é “Perícia Contábil é o meio de prova capaz de transmitir ou trazer atestados de materialidade que requerem conhecimento científico e habilidade técnica no campo da ciência contábil.” Esta é uma das melhores definições de perícia contábil e podemos observar que ela leva em conta até mesmo o seu objetivo.
Fonte: periciacontabilfacam.blogspot.com

Perfil do Perito Contábil


RESUMO

O artigo traz as caracterizações, atribuições, bem como os usuários e funcionalidades do perito contábil, que é um profissional que se exige muito conhecimento e responsabilidade por está direcionado a área judicial.


O PERFIL DO PERITO CONTÁBIL

1-INTRODUÇÃO

A perícia contábil que antes era pouco comentada, esta cada vez mais crescendo e atraindo os profissionais dessa área.
Essa profissão necessita de grande aprimoramento dos conhecimentos e muita responsabilidade, pois, o seu exercício compromete decisões judiciais ou extrajudiciais, devendo sempre estar se atualizando perante a legislação para se evitar falhas inadmissíveis.


2-CONCEITUAÇÃO DO PERÍTO CONTÁBIL

O perito se encarrega de exercer perícia com os procedimentos necessários e obrigatórios, buscando a verdade nos registros e documentos contábeis.
Deve ser nomeado pelo juiz ou partes, fazendo laudos relativos a tal caso.
Os laudos e pareceres contábeis são de extrema importância para a decisão judicial.
Para ser perito contábil, deve-se estar registrado no Conselho Regional de Contabilidade e possuir autorização judicial de perito, ter um enorme conhecimento na área, experiência profissional, respeito ético à profissão, enorme responsabilidade e estar sempre atento as alterações ocorridas na legislação.
Quando o juiz recorre ao perito e o informa da causa a ser estudada, o perito deve fazer seu planejamento pericial, executar todos os procedimentos cabíveis e exigidos dentro da lei, tendo de apresentar o laudo pericial e parecer contábil dentro do prazo imposto por lei pelo juiz.
O laudo pericial e o parecer contábil devem ser apresentados de forma clara e objetiva, especificando os procedimentos utilizados e as conclusões obtidas, encaminhando por petição protocolada quando requerimento judicial; por qualquer meio que possibilite comprovar sua entrega, quando extrajudicial.
Após o juiz receber o trabalho solicitado é liberado um alvará ao perito prestador do serviço, para a liberação de recebimento dos seus honorários, que são depositados diretamente em sua conta bancária.


3-CONCLUSÃO

O mercado de trabalho hoje, está cada vez mais saturado, e para ganhar a preferência de nossos concorrentes devemos ser profissionais qualificados e sempre nos interagirmos com as modificações ocorridas.
Para os futuros ou já profissionais contábeis interessados em se especializarem, a perícia é um campo menos saturado e com uma remuneração bastante atrativa.Porém é um campo que necessita de uma imensa dedicação, por exigir muito conhecimento.
Mas é uma área bastante interessante e prazerosa para os amadores da contabilidade, pois, além de testar e provar seus conhecimentos contábeis, busca a verdade e exigir o cumprimento de seus princípios.
Fonte: http://periciacontabilfacam.blogspot.com

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

O que é a lei Sarbanes Oxley?

O que é a lei Lei Sarbanes-Oxley ?



por Luciana Costa

A Lei Sarbanes-Oxley, conhecida também como SOX, é uma lei americana promulgada em 30/06/2002 pelos Senadores Paul Sarbanes e Michael Oxley.


Nela estão envolvidas as empresas que possuem capitais abertos e ações na Bolsa de NY e Nasdaq, inclusive várias empresas brasileiras estão se adequando a esta Lei.


O motivo que a fez entrar em vigor foi justamente a onda de escândalos corporativos-financeiros envolvendo a Eron (do setor de energia), Worldcom (telecomunicações), entre outras empresas, que geraram prejuízos financeiros atingindo milhares de investidores.


O objetivo desta lei é justamente aperfeiçoar os controles financeiros das empresas e apresentar eficiência na governança corporativa, a fim de evitar que aconteçam outros escândalos e prejuízos conforme os casos supracitados.


A lei visa garantir a transparência na gestão financeira das organizações, credibilidade na contabilidade, auditoria e a segurança das informações para que sejam realmente confiáveis, evitando assim fraudes, fuga de investidores, etc. Esta lei pode ser deduzida como uma Lei de Responsabilidade Fiscal Sarbanes-Oxley.



Qual é a a ação da TI ?


Diante deste cenário, a ação da TI é de fundamental importância nesse processo. É a área responsável pelo controle, segurança da informação e sistemas. Portanto, deverá estar alinhada na adequação desta Lei para garantir às regras de transparência fiscal e financeira.

A seção 404 da Lei Sarbanes-Oxley aborda os impactos diante da área de tecnologia.


Porém para atender os controles das demandas voltadas a SOX, a TI deverá utilizar frameworks nacionais e internacionais, tais como:


01. DRI – plano de continuidade de negócios (PCN)


02. CobiT - governança em TI


03. ITIL - gestão de serviços de TI


04. CMM - gestão para o desenvolvimento de software


05. ISO 149977 (BS-7799) - gestão de segurança da informação/PSI


É necessário analisar, modificar, implantar e assegurar uma cultura de controles internos (se necessário, redesenhar processos de controles) a fim de assegurar a confiabilidade das informações, realizar diagnósticos de compliance, eliminar processos redundantes, gerar a confiabilidade de sistemas e aplicações, manter a segurança das informações disponíveis (acessos/permissões, compartilhamentos, ...), garantir veracidade de dados de saída (onde, com prazos mais curtos para emissão de diversos relatórios, prevalece mais do que nunca, a importância de uma única base, evitando variadas fontes de informações).


Enfim, estabelecer um monitoramento contínuo e rápido alinhado às regras contidas na SOX.
Uma coisa é certa, desafios não vão faltar – desde, as alterações em processos até as informações (sistemas).


Vale salientar que não basta somente a implantação e o esforço por parte da TI : “A boa governança depende fundamentalmente da conscientização das pessoas sobre práticas corretas de se lidar com a informação.”


Sarbanes Oxley

ENTENDENDO A LEI SARBANES OXLEY




Em dezembro de 2001, o mundo, ainda abalado pelos atentados terroristas ocorridos em 11 de setembro, foi surpreendido por outro evento com proporções globais: a descoberta de manipulações contábeis em uma das empresas mais conceituadas dos Estados Unidos: a ENRON. Essa descoberta deu inicio a um efeito dominó, com a constatação de práticas de manipulação em várias outras empresas, não só norte–americanas, mas no resto do mundo, resultando em uma crise de confiança em níveis inéditos desde a quebra da bolsa norte-americana em 1929. Resultou no enfraquecimento do grau de confiança dos investidores, abalando o equilíbrio não apenas do mercado daquele país, mas também dos demais mercados internacionais.

A Lei Sarbanes Oxley de 2002 também conhecida como Public Company Accounting Reformand Investor Protection Actof 2002 e comumente chamada SOX ou SarBox, sancionada em 30 de julho de 2002, é uma lei federal dos USA em resposta aos inúmeros escândalos corporativos e contábeis de grandes proporções o corridos na época.

Nomeada com base nos nomes de seus patrocinadores legislativos, Senador Sarbanes (democrata de Maryland) e Deputado Michel G. Oxley (republicano de Ohio), a lei foi aprovada pela Câmara por votação de 423 a 3 e pelo Senado por 99 a 0.

A legislação é abrangente e estabelece novos padrões e melhorias para todas as companhias abertas norte americanas, conselhos de administração, diretorias e empresas de auditoria interna.
A lei possui 11 títulos, indo de responsabilidades adicionais os conselhos de administração das empresas a penalidade criminais, e requer da Securities and Exchange Commission –SEC a implementação de regras definidas pela lei.
A primeira parte da lei estabelece uma nova agência o Public Company Acconting Oversight Board (PCAOB), que tem o encargo de supervisionar, regulamentar, inspecionar e disciplinar as empresas de auditoria externa em seus papéis de auditores de companhias abertas.

A
Sarbanes tem por objetivo estabelecer sanções que coíbam procedimentos não éticos e em desacordo com as boas práticas de governança corporativa por parte das empresas atuantes no mercado norte americano. O objetivo final é restabelecer o nível de confiança nas informações geradas pelas empresas.

Fonte: www.portaldeauditoria.com.br/auditoria-interna/entendendo-a-lei-sarbanes-oxley.asp

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Proatividade na Auditoria Interna


          Atualmente, a gestão das organizações vem demandando uma postura mais proativa e preventiva em relação à adoção de medidas e técnicas que tem como função o acompanhamento e controle das atividades da gestão, visando minimizar falhar e erros que podem gerar problemas futuros colocando em risco a organização perante as partes interessadas.


Com a finalidade de checar, monitorar e propor melhorias a Auditoria Interna se enquadra no contexto acima, pois é o momento em que a organização foca mais em si, internamente, e em suas atividades, conseguindo levantar e tratar possíveis erros que estão ocorrendo, além de conhecer melhor todos os processos internos da empresa. A organização que possui a certificação NBR ISO 9001 necessariamente precisa realizar, periodicamente, auditorias internas, para averiguar se o Sistema de Gestão da Qualidade está mantido e implementado, se está conseguindo atingir seus objetivos, além de verificar a eficácia do mesmo.

Na CAMPE, a Auditoria Interna, pautada no ciclo PDCA, possui como finalidade maior a melhoria continua dos processos e projetos, visto que a cada ciclo de auditorias, os auditores e os auditados conseguem levantar pontos de melhorias e observações que serão tratados pelas áreas responsáveis, além de permitir que a empresa esteja dentro dos padrões propostos pela NBR ISO 9001. O momento de Auditoria Interna proporciona aos membros da CAMPE estímulo ao aprendizado contínuo, visto que todos são capazes de auditar e serem auditados nos processos e projetos, além de proporcionar um conhecimento aprofundado da gestão, e maior alinhamento estratégico, focando na capacitação dos mesmos, que futuramente poderão trabalhar diretamente com tal prática de gestão.

A Auditoria Interna permite ainda uma maior organização da gestão, para a Auditoria Externa, realizada pela BVC (Bureau Veritas Certification), e também após a mesma, visando manter as melhorias levantadas pelo órgão certificador, e propor novas melhorias.

Anna Carolina Gomes
Representante da Direção
CAMPE Consultoria Jr
Fonte:http://www.campe.com.br

Auditoria Interna e Governança Corporativa

Auditoria Interna ainda é pouco inserida nas práticas de governanças em empresas de capital aberto.

Excelente artigo publicado por Gustavo Amaral de lucena, onde ele retrata a importância da auditoria interna nas instituições.  

A crise de crédito global e os acontecimentos mencionados recentemente no Brasil em empresas de capital aberto têm servido para aumentar a atenção ao ambiente de governança corporativa das empresas.
Governança é a combinação de processos e estruturas que a gestão de uma entidade tenha implementado a fim de prestar informações, orientar, controlar e monitorar as atividades de sua organização com vista a alcançar os seus objetivos. A função de auditoria interna é uma parte integrante desse processo de governança, que vai além dos processos e estruturas de gestão de riscos, de compliance e de controles internos. Estabelecer as responsabilidades e tarefas da auditoria interna, bem como outros temas, é sempre responsabilidade do conselho de administração. Este é monitorado pelo conselho fiscal (possivelmente delegado a um subcomitê, como o comitê de auditoria).
Os comitês de auditoria e os demais conselhos precisam desenvolver uma visão de governança que esteja em sintonia com a natureza, o tamanho da indústria e a complexidade da sua organização, a fim de determinar qual é a medida certa da sua governança e como esta será cumprida e, em seguida, dar início a discussões com a administração da organização a esse respeito. Deve haver uma combinação de responsabilidade entre as três linhas de defesa da governança, que são gestão de riscos, auditoria interna e compliance.

Da mesma forma, os departamentos de auditoria interna dessas organizações devem dedicar maior tempo aos programas de auditoria de governança corporativa, desde o seu desenvolvimento até o seu cumprimento em linha com a natureza, o tamanho da indústria e a complexidade da sua organização.

Somente assim, e de forma independente, as empresas com princípios de governança corporativa implementados e divulgados ao mercado poderão formular suas opiniões de forma explícita e clara sobre o seu ambiente de governança por meio de linhas diretas de comunicação com o comitê de auditoria, o conselho de administração e a presidência; incentivar o conselho fiscal (e particularmente o presidente e os diretores de riscos e de compliance) a disseminar a importância das funções de risco e de controle no âmbito governança; estreitar o relacionamento das gerências operacionais com os membros dos conselhos; cooperar mutuamente no intercâmbio de informações com as demais áreas de controle e de gestão de riscos; formular consultas formais e informais de temas de interesse e preocupação dos membros do conselho/comitê nos diversos níveis operacionais e de gestão da organização; e aumentar a proximidade física dos membros do conselho/comitê, por meio da auditoria interna, de modo a reforçar a comunicação informal com os gestores das áreas operacionais.
Gustavo Amaral de Lucena é fundador e diretor de Produtos e Desenvolvimento do Instituto de Compliance e Integridade Corporativa (ICIC) e diretor da Consultoria de Governança, Gestão de Riscos e Compliance da PwC.
Fonte: http://www.grcnews.org

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Contabilidade Criativa: Criatividade ou Fraude?


Escândalos financeiros têm ocorrido no mundo nos últimos anos. Consequencia disso pode ser a manobra que "profissionais contábeis" fazem com os demonstrativos das Empresas, ou seja, colocam a Companhia numa situação desejada para o mercado acionário enquanto que os números reais da Entidade não condizem com os expostos nas demonstrações contábeis.

Para tanto, utilizam das brechas, lacunas, ambiguidades e omissões existentes nas normas e legislação contábil. A criatividade é possível devido a um fenômeno que surgiu na década de 80 no Reino Unido e vêm se disseminando na Contabilidade nos últimos anos, sobretudo nos Estados Unidos.

Esse fenômeno é a Contabilidade Criativa, que é uma prática que não infringe os atos regulatórios, contudo, fere princípios éticos da Ciência Contábil, além de induzir os usuários das demonstrações financeiras a erros de avaliação da real situação patrimonial da firma.

Com o uso da criatividade proporcionada pela Contabilidade Criativa é possível que uma determinada empresa apresente um resultado positivo nas Demonstrações Contábeis, sendo que a realidade da Empresa é totalmente adversa, essa ação pode por exemplo trazer investidores para a Entidade, pode também melhorar suas Ações. Outra situação é a empresa apresentar um resultado negativo para pagar menos impostos, distribuir menos dividendos.

Para mostrar menos volatilidade, a Empresa com o uso da Contabilidade Criativa pode ao longo dos períodos estabilizar seus resultados, isso dar aos investidores uma visão de que a Companhia sempre estar nivelada no mercado, não correndo riscos de instabilidade no Mercado de Ações.

Os exemplos acima prejudicam a qualidade da informação contábil, a confiabilidade, a utilidade dos relatórios financeiros e os princípios da contabilidade também são atingidos com as manipulações efetuadas. A Contabilidade Criativa, apesar de ter um nome bonito é um mal existente na Ciência Contábil e diversos autores como os tupiniquins José Paulo Cosenza, Maria Elisabeth Kraemer, Ariovaldo dos Santos e outros autores espalhados pelo mundo como Oriol Amat, Ester Oliveras, Michael Jones, entre outros, tem estudado a matéria e mostrado o quão a prática é prejudicial a Ciência Contábil.

A prática da Contabilidade Criativa é muito comum em países integrantes ao sistema common law, que é o regime legal que não se precisa detalhar as regras a serem aplicadas, prevalecendo a essência sobre a forma.

Quem não se lembra de escândalos contábeis e financeiros com firmas norte americanas, principalmente a gigante Enron que pode ter começado com a Contabilidade Criativa e ter migrado para a Fraude Contábil já que a linha existente entre as práticas é muito tênue.

Existe uma pergunta que não quer calar, afinal se a Contabilidade Criativa fere princípios e o código de ética profissional, distorce as demonstrações e induz o usuário das informações contábeis a erros de avaliação, isso não é fraude contábil?

Não. Do ponto de vista jurídico a prática é legal, como dito não infringe a legislação, aproveita seus vazios jurídicos. Porém é condenada por autores da Ciência Contábil que pesquisam a prática em todo mundo.
Bem, notadamente a prática é um malefício para a Ciência Contábil e pode ser propulsora a escândalos financeiros, é nesse sentido que a prática se confunde com fraude e traz a tona discussões sobre a conduta ética adotada por quem se utiliza da Contabilidade Criativa.
Por Wellington Dantas De Sousa 
Idealizador do http://www.blogcontabilizando.com

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Os primeiros passos rumo à profissão contábil



Estágios e programas de trainee abrem as portas do mercado de trabalho para estudantes de Ciências Contábeis

Encurtar a distância entre a faculdade e o mercado de trabalho. Com este objetivo, estudantes de Ciências Contábeis recorrem aos estágios e programas de trainee para dar os primeiros passos na profissão. Além de exercer a contabilidade desde cedo, eles têm a oportunidade de relacionar o conhecimento adquirido no ofício com a rotina acadêmica.

Mais do que uma remuneração ao final do mês, o esforço realizado para conciliar aula e jornada laboral gera reflexos no futuro. Um início de carreira precoce pode ser determinante para a pavimentação de uma trajetória bem-sucedida.(...)

Uma série de fatores influencia a escolha das organizações na hora de escolher alguém como estagiário ou trainee. A gana por aprendizado aliada ao conhecimento técnico constitui-se na fórmula ideal para fisgar os contratantes. Desta forma, o conhecimento do modelo de normas internacionais, o domínio dos processos digitais e as habilidades gerenciais são alguns dos itens-chave nos processos seletivos. “O pretendente que já possui uma base desses sistemas tem um diferencial. Os estudantes atentos às mudanças que a contabilidade vem passando, chegam com um handicap maior no mercado”, analisa o vice-presidente da Associação Brasileira de Recursos Humanos no Rio Grande do Sul (ABRH-RS), Orian Kubaski.(...)

Oferta de estágios é vasta

Responsáveis por fazer o meio de campo entre estudante e empregador, as centrais de estágios oferecem uma ampla relação de vagas na área de Ciências Contábeis. Com oportunidades de trabalho disponíveis em bancos, escritórios e até organizações de grande porte, basta determinação para conquistar um posto. Entretanto, preencher os espaços vazios pode ser uma tarefa árdua às vezes. Na Fundação Irmão José Otão (Fijo), entidade que faz o encaminhamento de acadêmicos da Pucrs, a fartura de possibilidades contrasta com a escassez de candidatos.

Grandes empresas investem em programas de trainee Para as organizações, um investimento em alguém promissor. Para estudantes e recém-formados, a possibilidade de construir uma carreira estável. Com o objetivo de transformar um jovem talentoso em potencial mandatário, as grandes empresas contábeis têm apostado na contratação de profissionais com perspectiva de aproveitamento à longo prazo.

Neste sentido, os programas de trainee configuraram-se na alternativa ideal para as companhias moldarem o contador a sua maneira, capacitando-o para alcançar a posição máxima no futuro. Afinal, quem hoje é trainee, amanhã pode ser sócio.

Nas gigantes da área de auditoria, as Big Four, a permanência desses contadores após o término do primeiro contrato ocorre com frequência.

Desde a entrada no escritório, os candidatos aprovados no processo seletivo têm um plano de carreira traçado. Esse é um dos fatores que acirra a disputa por uma vaga nas multinacionais Deloitte, Ernst & Young Terco, KPMG e PricewaterhouseCoopers (PwC). A filtragem dos pretendentes ocorre em várias etapas, por meio de provas sobre conhecimentos específicos e entrevistas com gerentes e sócios.

O domínio teórico, todavia, é apenas um dos requisitos levados em conta pelos empregadores. “Buscamos uma pessoa proativa, que demonstre vontade de aprender e tenha humildade para reconhecer que ainda há coisas a serem aprendidas. Não adianta chegar aqui e pensar que vai se tornar sócio no dia seguinte”, afirma o supervisor de auditoria da PwC, Sérgio Porciúncula.

Para evitar que etapas no caminho até a sociedade sejam queimadas, o planejamento torna-se essencial. Um passo avançado no momento errado pode prejudicar o desenvolvimento do profissional. “Não podemos antecipar a carreira da pessoa. Ela tem de avançar degrau por degrau, adquirindo bagagem e conhecimento necessários para assumir maiores responsabilidades. Por isso, procuramos acomodá-la dentro de cada passo da carreira por determinado período”, justifica Américo Ferreira Neto, um dos sócios responsáveis pelo escritório da Ernst & Young Terco em Porto Alegre.

Outra preocupação das empresas refere-se à adaptação do contador no ambiente de trabalho. Para entrosá-lo com os colegas e familiarizá-lo com as normas do local, são realizados treinamentos e programas internos.

Fonte: Jornal do Comércio / RS
http://spedcontabilidadebrasil.blogspot.com