quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Mercado de Auditoria Interna


O maior estudo sobre a carreira já realizado no mundo revela que a profissão é cada vez mais estratégica para empresas que investem em governança corporativa

O Instituto dos Auditores Internos do Brasil – IIA Brasil acaba de traduzir e formatar os resultados da pesquisa internacional CBOK, levantamento global sobre o segmento.

O CBOK revela que 50% das organizações pretendem contratar mais profissionais nos próximos cinco anos, buscando auditores internos com conhecimentos profundos em TI e capazes de entender, de forma ampla, o ambiente de negócios da empresa. "Os resultados apontam para um futuro promissor da carreira, demonstrando uma forte Tendência de valorização e uma necessidade premente de que é preciso investir em capacitação profissional para atuar cada vez mais de forma global", comenta Renato Trisciuzzi, presidente do IIA Brasil.

Cerca de 80% dos entrevistados acreditam que será necessário aumentar suas atividades na área de gerenciamento de riscos e combates à fraudes, uma comprovação sobre a necessidade de ter esses profissionais mais próximos da gestão das organizações.

Outra prova da importância da atuação do auditor interno é que quase 95% dos entrevistados consideram essencial que estes profissionais sejam "os olhos e ouvidos" do comitê de auditoria, tornando-se a figura mais confiável deste grupo de avaliação que também tem a função de analisar níveis de transparência e as melhores práticas de gestão internas.

Habilidades e tendências

Para 85% dos entrevistados, melhorar a capacidade de comunicação verbal, escrita e de apresentação é fundamental para o sucesso na carreira. Além disso, 73% acreditam que é preciso melhorar o nível de entendimento sobre os negócios da empresa em que atuam e aprimorar técnicas de análises de riscos e controles, para alcançarem sucesso profissional.

Outro ponto relevante sobre tendências, apontadas pelo estudo é que cerca de 30% afirmam já estar usando conceitos de "auditoria contínua" em seus trabalhos, uma técnica nova, de monitoramento de processos em tempo real, que pode bloquear possíveis conclusões de negócios suspeitos, antes de serem concretizados. Algo ainda pouco usado no Brasil. "As diretrizes sobre as melhores práticas internacionais e de novas ferramentas expressas nesta pesquisa histórica servirão como base para preparar melhor os auditores internos nos próximos anos que antecedem Copa do Mundo e Olimpíada, quando aumentarão possíveis riscos de fraudes nas organizações", prevê Trisciuzzi.

Os resultados do Cbok geraram cinco importantes relatórios que tratam das características da atividade do auditor interno, das competências atuais, de como mensurar o valor da carreira hoje, e no futuro, e ainda, sobre os imperativos para mudanças e consequente realização profissional.

Fonte: Administradores.com

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